Sala de Estar

Depois de banho tomado e de ter mudado de roupa, sentei-me no sofá e liguei a televisão. Não estava a dar nada de jeito, mas deixei-me ficar lá sentada. Estava à espera que o resto do pessoal chegasse. Só espero que seja gente de jeito. Será que haverá algum rapaz giro? Espero que sim, pelo menos um aqui nas redondezas.

Sentei-me no sofá, e liguei a televisão, enquanto espera por Abigail.

Fui para a sala, sentei-me no sofá, há espera de uma resposta á mensagem que tinha mandado a Abigail...
Acabei por adormecer.

Vi uma rapariga a dormir no sofá, mas apetecia-me ver televisão, por isso sem fazer qualquer barulho sentei-me e liguei-a no mínimo. Estava baixo de mais para um ouvido humano, mas eu conseguia ouvi-la perfeitamente.

Acordei com algumas dores nas costas, visto que estava numa posição desconfortável. Vi uma rapariga a ver televisão.
- Ohh... Olá. - disse meia ensonada.

A rapariga acordou e gemeu baixinho com as dores.
-Olá - disse-lhe. - Chamo-me Cally. - apressei as coisas.

- Sou a Ariana. - sorri-lhe.

-Prazer conhecer-te - disse de volta. - És tu que vais partilhar o quarto comigo? - Perguntei-lhe. Preferia que fosse uma vampira, porque nos dias em que acordo mais sedenta mal consigo controlar-me e não queria matar uma companheira de quarto, muito menos quebrar as regras.

- Sim, acho que sim. - sorri.
Reparei nos seus olhos prateados.

Ela olhou-me nos olhos e eu percebi que só tinha reparado agora neles. Será que sabia da existência de vampiros? Sabia de pessoas que não sabiam, o que era estranho pois estava numa ilha que aceitavam todas as espécies. Sorri-lhe, não compreendendo se estava com medo ou não.

Eu já tinha lido muitas histórias, sobre vampiros, e em todas eles tinham olhos prateados.
Ela seria uma vampira ? Wooowww, que estranho, pensei.

Sorri voltando a olhar para a televisão. Ela não estava 100% certa do que eu era, mas também não era burra e desconfiava. Se calhar nunca tinha visto uma, mas eu sabia que estava a partilhar apartamento com outra rapariga vampira, provavelmente ainda não se tinham cruzado.
-Então? Estás aqui à quanto tempo? - voltei a olhar para ela.

- Desde hoje e tu ? - perguntei.
- Acho que vou dormir ! - disse. - Vens ou ficas? - perguntei.

-Também - respondi-lhe. - Eu fico aqui mais um bocado. Não me apetece dormir - sorri. -Até amanhã.

- Até amanhã. - sorri-lhe.
Foi em direcção ao quarto.

Entrei na sala, meia ensonada, e não estava ninguém, levantei as persianas, e sentei-me no sofá, liguei a televisão.

Saí da sala, saindo de casa, sem direcção.

Pousei o meu pequeno almoço, na mesinha da casa.
Abri as persianas, e uma janela, a que dava acesso á varanda.
Sentei-me no sofá, e liguei a televisão, vendo uma serie estrangeira enquanto comia.

Com a garrafinha na mão sentei-me numa poltrona que estava na sala.
-Bom dia alegria! - Disse bebericando mais do meu pequeno almoço.

Ri-me:
- Estás muito contente... - reparei na sua garrafa com um líquido vermelho, era sangue de certeza.
- Já tinha umas desconfianças, mas ontem á noite tive a certeza... - comentei.

-Claro! A eternidade é muito chata se não estivermos felizes. - Ergui uma sobrancelha com aquele comentário. - Oh... tu não sabias. - percebi.

- Desconfiava... - ri-me.
- O Caleb não gosta nada de ti... - lembrei-me da cena de ontem.

Encolhi os ombros.
-Eu também não gosto nada dele - disse. Era mentira, eu gostava de toda a gente, até daqueles que me tentam matar.

Ri-me:
- Então e namorados ? - perguntei, curiosa.

Namorados?
-Ah, não tenho nada com ninguém por enquanto. E tu?