Cozinha

- Humm... o que será que hei-de comer??Alguma sugestão?- Perguntei à Ash

- Queres que te prepare alguma coisa? - perguntei. - Sei cozinhar! - fiz uma careta.
(não há mais o.o)

- Um copo de "vinho" vinha mesmo a calhar... - disse, sentando-me numa das cadeiras como se estivesse num café. - Não achas Ash?

Lancei um olhar a Damon:
- Ela pode achar repugnante se bebermos esse ''vinho'' à frente dela!

- Importas-te? - virei-me para Naomi.

Olhei Damon:
- Parece que paralisou! - comentei.
Abri o frigorífico e tirei de lá duas garrafas:
- Frio ou aquecido? - perguntei-lhe.

- Frio... Não gosto do sabor dele quente. Natural é muito melhor! - passou-me um saco.
Abri-o e dei um gole saboreando cada gota.

Bebi aquilo com uma palhinha como se fosse um sumo; mas como aquilo estava a ser demasiado lento para o meu gosto, tirei a palha e bebi aquilo de uma vez, da garrafa.
Olhei Damon, também já tinha acabado; lambi os lábios ao sentir o sabor do sangue que tinha bebido.

- Que vais cozinhar para a humana? - ri-me.
Tinha de admitir, ambas eram bastante atraentes.

Revirei os olhos:
- Ela tem nome... - apesar de agora estar paralisada! acrescentei mentalmente.
- E... Não sei! Talvez seja melhor ela fazer, não sei o que ela gosta... - até fazia, se o soubesse.
Sentei-me na bancada da cozinha e fiquei a observar Damon.
- Queres mais? - perguntei-lhe.

- Prontos, a Naomi... - ri-me. - Não, não, estou bem já.
Virei-me de frente para ela.
- Fala-me sobre a tua transformação.

Olhei para Naomi por um momento e depois para ele:
- Não devíamos falar disso em frente a humanos... - murmurei, sabendo que ele ouviria.
Saltei para o chão e falei:
- Naomi, nós vamos para o quarto. Alguma coisa grita!
Puxei Damon pelo braço até ao quarto, sabendo que não o magoaria.

Depois de ter paralisado no tempo a pensar no que me apetecia comer, dei conta que já estava sozinha na cozinha.
Preparei uma sandes daquelas que eu gosto : alface com tomate um bife e batatas fritas e maionese e mostarda , acompanhado por uma cerveja - é bom ser maior de idade!
Depois de ter limpo tudo aquilo que desarrumei, sentei-me a acabar de comer.

Levantei-me e dirigi-me ao meu quarto.

Abri o frigorífico e tirei uma garrafa de sangue; aquecia um pouco no microondas e coloquei uma palhinha para beber com calma.
Enquanto fazia panquecas, ia bebericando da garrafa; peguei num tabuleiro e coloquei lá o prato de panquecas. Acrescentei ao tabuleiro dois copos com sumo natural (se bem que a minha vontade foi pôr sangue naquilo, se fosse para mim) e doces.
Peguei num papel e numa caneta e escrevi um bilhete, acrescentando-o ao tabuleiro e levei-o até ao quarto delas.

Guardei as dez garrafas no fundo do frigorífico, na ultima prateleira; não iria obrigar as duas rapariguinhas olharem para aquilo e vomitarem as tripas.
Peguei numa das que ainda estavam no frigorífico e bebi-a; colocando o plástico no lixo.
Sai da cozinha...

Dirigi-me à cozinha sem fazer barulho e abri o frigorífico; tirei uma garrafa de sangue humano e aquecia durante um minuto.
Assim que o microondas apitou, ingeri o sangue de uma vez, atirando a garrafa para o lixo logo depois.
Tive que beber uma segunda garrafa para que o sangue do bar parasse de me atormentar os sentidos; lambi os lábios e dirigi-me para o quarto.

Estava na cozinha quando ouvi a voz de Emma; coloquei a garrafa no microondas para aquece-lo durante dois minutos.
- Eu ouvi essa! - disse-lhe da porta da cozinha, um pouco mais alto, para ela ouvir.

Gargalhei ao ouvir o que ela tinha pensado.
Fui até ao microondas que apitava e tirei de lá a garrafa, bebendo o líquido vermelho e pegajoso.

Bebi o meu complemento fresco, não me apetecendo colocá-lo no microondas.
Assim que o acabei, bebi outra; estava com sede e não queria mesmo correr riscos.
Coloquei as garrafas no lixo depois de as ter bebido, não deixando uma única gota e saí do apartamento.

Abri a torneira, lavei as mão e fui atacar o frigorífico.
Acabei por fazer uma sandes acompanhada por um copo de sumo e fui para a sala.

Fui directo frigorifico e mandei pelo ar o bacon a Ash, tirei também dois ovos e fui buscar uma frigideira e óleo. Fiz uma omeleta, toda esquisitóide e sentei-me numa cadeira devorando-a com pão em três dentadas. Fiz uma careta e ouvi a minha barriga a queixar-se.
-Devo ter comido uma formiga ou coisa parecida - resmunguei.

Gargalhei e pus o bacon que ele me atirara no prato.
Sentei-me à sua frente e comecei a comer vagarosamente. Estendi um pouco na sua direção.

Apanhei o bacon com a boca mordendo o seu dedo e depois de o começar a masticar ri-me.
-Baba de Matthew, cuidado é perigosa - disse fazendo uma voz sinistra e estiquei-me apanhando uma maçã - isto não é nada calórico, até me vai fazer mal, mas pronto.

Revirei os olhos e limpei a mão:
- Depois diz que estás com uma grande barriga. Come maças que fazem bem.
Pisquei-lhe o olho.