Falésia

Segui Caleb e ele levou-me até á falésia. Caminhamos até á beira da falésia de mãos dadas. Beijei-o, apaixonadamente.

Larguei-a e sorri-lhe. Peguei-lhe na mão com mais força e fi-la sentar num dos bancos que estavam lá. Sentei-me ao lado dela e olhei o relógio. O sol estaria a pôr-se em poucos minutos. Mordi o lábio e olhei o mar agarrada a ela.

Fixei os seus lábios por momentos, depois olhei o mar, o sol estava a começar a por-se.
Olhei-o novamente e beijei-o.

Parei o beijo e olhei-a. Levantei-me e vi como ficou preocupada, ajoelhei-me à sua frente e olhei os seus olhos gigantes e lindos como tudo.
-Queres namorar comigo? - Perguntei.

Corei o sorri-lhe.
- Que pergunta tão parva... - ri-me. - Claro que sim! - saltei para cima dele e beijei-o.

Agarrei-a e coloquei-a contra mim beijando-a.
-Eu não gosto muito de ti - admiti - Eu amo-te Ariana Grande. - sorri envergonhado.- Desde a primeira vez que te vi. - sentei-me e fi-la sentar ao meu colo.

Também te amo. - sorri-lhe.
Sentei-me ao seu colo e roubei-lhe um pequeno beijo.

-Vamos para casa - suspirei, já tinha passado algum tempo e tinha anoitecido. Levantei-a do meu colo e sorri-lhe levantando-me de seguida.

- Vamos... - sorri.
Entrelacei os nossos dedos e saímos dali.

Suspirei.
-Acho que nunca te vou conseguir surpreender. - Encolhi os ombros - mas vale a pena tentar.

Ri-me:
- Claro que vale. E todos os dias me surpreendes com essa beleza única!
Sentei-me numa rocha e puxei-a para o meu colo.

-Oh, cala-te - ri-me sentindo-me novamente corar.
-Aqui a única coisa bonita é - és tu - o mar. - ri-me provocando-o um bocadinho.

Sorri:
- És tu e o mar. Mais nada.
Roubei-lhe um beijo, puxando-a para mim.

Olhei-o.
-Devias ter resmungado e dito que eras mais bonito que o mar, porque é verdade.

Encolhi os ombros:
- O problema é que eu, apesar de parecer, não sou convencido. E não me acho o melhor do mundo!

-Mas devias achar-te o melhor para mim - sorri enrolando os meus braços à volta do seu pescoço e beijando-o. - Tanto física como mentalmente.

Fiz uma careta e fiz com que uma das suas mãos me tocasse no lugar do coração.
- Ouve, sente... - murmurei, fechando os olhos.
Sentia as batidas muito rápidas e descompassadas.
- É a minha namorada linda que me põe assim!

Abri um sorriso grande e apaixonado, os meus olhos de certeza que brilhavam e agora era o meu coração que batia rápido.
-És um parvinho. - corei e aproximei o meu corpo ainda mais do dele roubando-lhe um beijo que me levou ao céu.

Segurei-a no fundo das costas, dobrando as pernas fazendo com que ela se sentasse nas minhas coxas.
- Mas tu amas-me assim. - sorri. - Sendo parvo ou idiota.

-Não és idiota, nem parvo, és parvinho e meu. Que fique bem claro - disse-lhe lembrando-me dos olhares das outras lá do bar.

Gargalhei bem alto, ouvindo o eco.
- EU SOU PROPRIEDADE DA CALLY GREEK! - gritei para a noite.
- Satisfeita?!

Olhei-o enquanto gritava para a noite que era minha propriedade e não consegui evitar rir.
-Muito pouco satisfeita - brinquei atirando-me aos seus lábios e apertando-o mais contra mim.

Ri-me:
- Temos pena! - fiz-lhe uma careta. - Mas acho que muita gente ouviu!

-Espero bem que sim! - Exclamei encostando as nossas testas e olhando para a sua boca - Ai chefinho, tu és tão viciante. - resmunguei.