Sala de Estar

Senti-a sugar-me mais sangue do que o necessário.
Gemi em contentação, sabendo que não devia estar a fazer aqui.
Teletransportei-nos para a minha sala.

(cantinho do sam)

Entramos na sala.
- E sou. Mas tu esqueceste que o teu lado de lobinho branco é forte também!

Ri-me.
-Esqueci-me, não é normal, está bem? - Perguntei deitando-me no sofá e fazendo-a deitar-se sobre mim. Fiquei a pensar, a minha mãe não era como eu e o meu pai... - mal me lembro do meu pai mas.. ele... ele não pode ter sido, ele morreu...

Deitei-me sobre ele confortavelmente e mordi-lhe o lábio levemente depois de ouvi-lo.
- Pode ter sido... Poderá não ter aceitado a transformação e morrido, fofo... - rocei o meu nariz no seu. - Ou poderá ter sido morto quando estava em forma de lobo. Nenhuma da nossa espécie, vampiros e lobisomens, são completamente imortais. Vives até te espetarem uma estaca, no meu caso.

Suspirei.
-Pois... mas tudo o que me lembro dele é de ser forte e grande e comilão como eu - ri-me nostalgico.- Sim... deve ter sido isso - suspirei novamente e roubei-lhe um beijo rápido.

Sorri-lhe docemente:
- Não fiques triste, principe...
Beijei-lhe a ponta do nariz.
- Gostarias de ser pai?

-Pai? - Perguntei olhando-a. - Am---eu... não sei, talvez... um dia mais tarde. Porquê? Estás a pensar ser mãe? - Arqueei uma sobrancelha olhando-a.


ele quer ahah

Encolhi os ombros:
- Sim. Se fosse possível!
Revirei os olhos e deitei a cabeça sobre o seu peito.

-E... e não é possivel? Porquê? - perguntei fazendo-me de desentendido. Levei a minha mão, novamente, até ao seu cabelo e briquei com ele durante alguns minutos.

- Pelo que sei, as vampiras não conseguem ter filhos... - murmurei.
Cheguei-me mais para ele.

Sorri-lhe enquanto a olhava atentamente e dei uma encolhidela de ombros.
-Tu és uma vampirinha unica por isso... voltei a encolher os ombros e roubei-lhe um beijo.

Gargalhei:
- Mas não deixo de ser vampira!

-Não deixas de ser especial - sorri rodeando os meus braços à volta dos dela e apertando-a contra mim. Roubei-lhe um beijinhos e suspirei ao ouvir o meu telemóvel. Tirei-o do bolso e ignorei a chamada, não me apetecia falar com ninguém a não ser com a rapariga que estava nos meus braços neste momento.

Sorri, completamente apaixonada.
O seu telemóvel tocou e vi-o ignorar a chamada.
- É muito querido o que estás a pensa, mas não será melhor atenderes? - perguntei, mordendo-lhe levemente o queixo.

Olhei para ela fazendo um fingindo olhar carrancudo.
-Nada de ler a minha mente. - pedi e voltei a olhar para o telemóvel. - Era a minha irmã, acredita não é nada de importante.

Ri-me:
- Sei que estás a fingir, parvo. - roubei-lhe um beijo. - E não é só pelo meu magnífico poder que sei o que pensas. É pela Impressão...
Beijei-o e desci até ao seu pescoço, sentindo o seu sangue correr-lhe nas veias. Senti as presas darem sinais de vida e a vista começar a ficar turva. Afastei-me rapidamente, levantando-me e correndo para a cozinha.

(chat (: )