Cantinho do Sam [não entres sem a sua permissão. serás punido]

Sorri-lhe, completamente feliz:
- Depois dou-te um anel e tratamos das outras coisas! - mordi-lhe o lábio levemente.

Ri-me e puxei a minha cabeça para trás enquanto ele me mordia o lábio rasgando-o um pouco.
-Ups - murmurei fazendo um ar angelical.

- Cally... - resmunguei.
Vi o sangue jorrar do pequeno corte e lambi os lábios, aproximando-me dela:
- Vou ter que fazer o sacrifício, não é?
Passei a língua pelo corte e, de um momento para o outro, ataquei o seu pescoço.

-Sim chefinho? - ri-me com a sua cara.
- Vou ter que fazer o sacrifício, não é? - Eu levantei as sobrancelhas sorrindo e fazendo-lhe um olhar de "não sei tu é que sabes".
Não estando à espera que ele me atacasse o pescoço estremeci e agarrei os seus cabelos gemendo baixinho.

Ouvir o seu gemido ainda me incentivou mais a sugar. Quando vi que chegava por hoje, parei e passei a língua.
- Não quero a minha princesa fraca!

-Não devias parar assim - murmurei não me sentindo em condições para resmungar. Aproximando os nossos troncos e beijando-o. Não larguei o seu cabelo preto e curto.

Ri-me:
- Não te quero inconsciente nos meus braços, amor...

Sorri largando os seus lábios.
-Pensa positivo, estaria nos teus braços e não acorrentada com prata na minha pele e veias - fiz uma careta de desagrado.

Estremeci:
- Não digas isso nem a brincar, Cally. - disse seriamente.

-Desculpa exagerei - pedi-lhe dando-lhe umas festinhas na face e olhando a sua beleza natural. Sorri levemente e dei-lhe um beijo na bochecha. - Eu sou noiva - murmurei deitando a minha cabeça no seu ombro.

- Estás desculpada. - sorri.
Gargalhei com o que ela disse:
- Estás, pois. E ainda por cima, noiva de um Deus!

Ri-me histérica.
-Sim eu sei, estou a tentar digerir isso - sorri apertando-o num abraço.

Ri-me e abracei-a também, olhando a mesa no centro da sala e vendo aparecer uma caixa aberta com um anel que, outrora, tinha sido entregue à minha mãe (há muito tempo, mesmo).
Agradeci-lhe mentalmente com um sorriso e estiquei a mão, fazendo-a voar para a mesma.
- Para ti, Cally. - disse, afastando-a e entregando-lhe o anel.

Abri ligeiramente a boca e os olhos, vendo o anel lindo à minha frente. Era prateado com pequenas inscrições e uma esmeralda esculpida no meio.
-Oh meu deus - murmurei - é tão lindo.

Sorri-lhe:
- Vem de geração em gerações e, como chegou a vez do menino Sam se casar, o anel é para a menina Cally... - ri-me e peguei nele, colocando-o no seu dedo.

Respirei fundo e olhei para o anel já no meu dedo.
-Deixa-me assimilar as coisas - ri-me com pequenas lágrimas a formarem-se nos meus olhos. - Oh Sam - voltei a abraça-lo enterrando a minha cabeça no seu ombro - eu amo-te tanto. - disse pela milionésima vez.

- Também te amo. Muito, Cally...
Peguei-a ao colo e abri uma das portas secretas da sala.
- Olha para aqui... - ri-me, mostrando-lhe uma sauna.

Ri-me olhando para uma sauna gigante.
-Vamos assar? - perguntei com um sorriso maroto nos lábios.

Ri-me e assenti:
- Sim. Mas se tiveres outras ideias para este local... - provoquei.

Abri ainda mais o meu sorriso.
-Eu tenho sempre grandes ideias. - Ri-me agarrando-me ao seu pescoço.

Peguei-a ao colo:
- Conta-me lá essas ideias!

-Posso antes mostrar-te - ri-me endireitando-me no seu colo com um sorriso parvinho no rosto. O meu coração palpitava como à muito tempo não o fazia.

- Hmmm... Não estou a perceber nada. - gozei.
Beijei-a.

Afastei-me do seu beijo e ri-me.
-Não me deixaste começar. - olhei para cima, - agora não sei se estou em condições - brinquei sorrindo.

Sentei-me num banco de madeira:
- Explica-me!